O canto dhrupad, que sofreu um ocaso durante o século XX, é hoje cultivado por nomes como Ustad H. Sayeeduddin Dagar. Este mantém viva uma tradição que vem dos Vedas, quer dizer, de uma cultura religiosa e artística do Neolítico. Escutamos a origem do que somos por herança indo-europeia. E escutamos algo da ressonância do Universo.
Tenho a gravação, em CD, do concerto dado na Basílica Sainte Marie-Madeleine de Vézelay, no dia 31 de Julho de 2005. Encontro-a agora nesse lugar de sombras chamado «You Tube». Tanto um suporte como o outro são pálidas evocações do que aí aconteceu. Se recordarmos o sentido védico das origens do canto dhrupad, poderemos, talvez, encontrar um lugar para a escuta.
Om Antanran Tom, Taarni Tom, Hananat Hariom Narayan, Hananat Hari Om.
«Ó Deus, estou perdido num mundo de trevas sem fim, ajuda-me a encontrar o caminho para dele sair.»
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